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Empresa de Florianópolis mergulha no futuro da contabilidade e aponta tendências globais diretamente de Las Vegas

Presença na ENGAGE 25 revela o que está por vir para o setor contábil e financeiro no Brasil

Enquanto muitos ainda enxergam a inteligência artificial com desconfiança, a Orsitec — empresa de assessoria contábil e empresarial sediada em Florianópolis — voltou dos Estados Unidos com uma mensagem clara: para os profissionais de finanças e contabilidade, a IA não é ameaça, é solução. Representada pelo economista e analista de mercado João Victor da Silva, a companhia participou da ENGAGE 25, maior conferência global da área, promovida pela AICPA e CIMA em Las Vegas.

O evento, que reuniu as principais lideranças do setor entre os dias 9 e 12 de junho, escancarou as transformações já em curso — e aquelas prestes a bater à porta do mercado brasileiro. “O foco não está mais em substituir pessoas, mas em ampliar a capacidade dos escritórios. Com o envelhecimento da força de trabalho nos EUA, a IA entra como aliada para aumentar a produtividade e liberar os profissionais para tarefas de maior valor agregado”, explica João Victor.

Além da tecnologia, outro ponto de destaque foi a mudança no perfil dos profissionais mais disputados pelo mercado. Se antes era valorizado o colaborador leal e constante, agora o que pesa é a capacidade de adaptação, entrega de valor estratégico e eficiência. Escritórios americanos já começam a abandonar o modelo de remuneração por hora e a adotar métricas baseadas em impacto real para o cliente — uma lógica que deve se espalhar mundo afora.

O clima de incerteza política e econômica também foi pauta constante. O retorno de Donald Trump ao debate público, com um novo pacote fiscal em curso, e o cenário internacional instável preocupam o setor. Mudanças frequentes nas regulamentações têm afetado diretamente a previsibilidade nos cálculos tributários e na tomada de decisão empresarial. “Há sinais de desaceleração na economia americana, e muitas empresas estão implementando estratégias de negócios mais conservadoras”, pontua o economista.

Por fim, mas não menos importante, o alerta foi dado: cibersegurança virou tema obrigatório. Escritórios de contabilidade estão cada vez mais expostos a ataques hackers e à má gestão de dados sensíveis. A recomendação dos especialistas internacionais é clara — planos de contingência robustos, treinamentos constantes e seguros cibernéticos já não são diferenciais, mas pré-requisitos.

A participação da Orsitec na ENGAGE 25 reforça o posicionamento da empresa catarinense como ponte entre as melhores práticas internacionais e o mercado brasileiro. “Estar onde as decisões são discutidas é o que nos permite antecipar mudanças e oferecer soluções modernas e alinhadas com o que há de mais avançado no mundo”, conclui João Victor da Silva.

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